Em Portugal parece que as únicas coisas que são referendáveis são: despenalização voluntária da gravidez e regionalização. Tudo o resto que possa ter interesse para a vida dos cidadãos parece ser esquecido pelos movimentos cívicos e pelo partidos políticos. Porque não um referendo ao aeroporto da Ota ou ao investimento do TGV? Andam os defensores do NÃO a perguntarem se os portugueses querem pagar "abortos" com os seus impostos, mas não se preocupam com o facto dos portugueses irem pagar viagens de comboio entre Portugal e Espanha a uma pequena minoria (quem sabe aos defensores do não...). Nem sequer se preocupam que o país se endivide para fazer face a estes elefantes brancos, mas preocupam-se com o dinheiro que possa vir a ser gasto com a garantia da saúde das mulheres. Bem sei que na al. b) no n.º 4 do artigo 115º da Constituição Portuguesa temos as exclusões ao referendo:
"São excluídas do âmbito do referendo:Mas que diabo, será que estamos condenados a comer e calar quando os nossos políticos resolvem tomar qualquer decisão imbecil? Lembram-se da porcaria dos estádios? Ainda os estamos a pagar...
(...)
b) As questões e os actos de conteúdo orçamental, tributário ou financeiro.
(...)"
1 comment:
E agora que a Ryanair abriu a rota Porto - Madrid (Barajas), quem irá usar o TGV do Porto?
Bem sei que a Ryanair tem muitos defeitos (remeto para futuros posts), e esta Marreta prefere andar de comboio a andar de avião, mas tempo é dinheiro e dinheiro é dinheiro!
Pergunto-me se este "pequeno" parâmetro que dá pelo nome de Ryanair foi incluido nos estudos de viabilidade económica do TGV...
Voto sim ao referendo do TGV!! E votaria claramente NÃO nesse referendo.
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