Wednesday, 19 December 2007
Birmingham
Birmingham é a segunda cidade de Inglaterra e foi com curiosidade que chegámos a Birmingham New Street.
O centro é pequeno, tal como na outra grande cidade Manchester, o que aponta para um modelo de cidade com serviços e comércio no centro e a população a viver fora e a comutar diariamente. Também Reading tem um centro pequeno delimitado pelo comboio e por vias de entrada e saída da cidade. Em todos estes casos, a zona central é pedonal, o que torna essa área agradável de visitar e passar o dia às compras ou numa esplanada. Para viver, se calhar já é outra história.
A High Street é muito parecida onde quer que vamos. As lojas são as mesmas, os prédios novos sempre muito parecidos, mas as fachadas antigas, que sobreviveram aos anos 70 e 80, agora restauradas dão um ar pitoresco às cidades e são essas fachadas que distinguem o traço de cada cidade inglesa, já que os Starbucks e as Zaras são sempre iguais.
Birmingham consegue aliar prédios muito feios (confesso a minha ignorância arquitectónica, mas parecem-me dos anos 70 e 80, sobretudo cinzentos) com edifícios restaurados e construções modernas. E como é uma cidade com um relevo acentuado, coexistem zonas degradadas num nível mais baixo com zonas nobres novas em cima.
A baixa (que neste caso era "alta") foi renovada com ajuda da União Europeia. Devo confessar que é a primeira vez que vejo uma referência à UE desde que cá estou. A imagem que os políticos de cá gostam de passar é que só contribuem e não recebem nada em troca.
Era bom que os políticos da minha terra dessem uns passeios e vissem o que de bom se faz pela Europa. E podiam começar por Birmingham, onde reza a história se cometeram as maiores atrocidades arquitectónicas com a destruição de edifícios antigos para construir prédios feios e pouco característicos.
Aqui ficam algumas vistas do centro.
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