Tuesday, 30 October 2007

Há luz ao fundo ... da rua

Habitações T0 a T2 são as mais procuradas na Baixa
A Baixa do Porto ainda é pouco atraente para as grandes famílias. O mercado imobiliário despertou nos últimos dois anos, mas são os jovens e os casais sem filhos que mais procuram habitação num edifício reabilitado no centro da cidade. A mediadora CB Richard Ellis Predibisa, que cessa a parceria com a Loja de Reabilitação Urbana da Porto Vivo no final deste mês, assegura que as tipologias mais pretendidas vão do T0 a T2.

O retrato do cliente actual da Baixa é jovem em início de carreira e/ou pessoa com nível cultural elevado, que se interessa por residir numa casa "com todas as comodidades" num prédio recuperado. "Ainda não há procura de habitações com tipologias muito elevadas. A grande procura é, actualmente, de T0 a T2. O preço médio das habitações ronda os valores a que foram vendidos os apartamentos da Porto Vivo na Rua das Flores", especifica José Maria Magalhães, responsável pela área de reabilitação da Baixa do Porto na mediadora, sublinhando que o edifício da Papelaria Reis serve de indicador para o mercado.

"Não havia uma bitola. A recuperação desse prédio na Rua das Flores serviu para conhecer as dificuldades destas intervenções e para os promotores ficarem a saber se existem interessados em viver na Baixa.E a procura foi enorme", acrescenta. A alienação das seis casas, concluídas em Maio do ano passado, foi feita por sorteio. Houve 180 inscrições. Os preços de venda dos apartamentos rodaram os 145 mil euros. Hoje, esse preço serve de indicador para o mercado.

As ruas das Flores, de Sá da Bandeira, Almada, do Bonjardim, de Mouzinho da Silveira e de Miguel Bombarda e a Praça de Carlos Alberto são as zonas mais procuradas pelos interessados em viver no centro do Porto, de acordo com os dados da CB Richard Ellis Predibisa, que já vendeu 1250 metros quadrados na Baixa, rendendo 12,5 milhões de euros. "São áreas muito variadas, desde prédios pequenos de 200 metros quadrados a edifícios maiores", concretiza José Maria Magalhães. Até ao final deste mês, a mediadora, que está na Loja de Reabilitação Urbana desde a abertura em Setembro 2005, fechará os acordos para a alienação de mais 6500 metros quadrados, que correspondem a um encaixe de 2,5 milhões.


JN, 30-10-2007

Só se lembram disto agora?? Para esta marreta, é com pena que centro de cidade é centro de Reading/ Londres e não do Puôrto...

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