
É assustador pensar que a compra de um simples electrodoméstico pode ser uma decisão de vida ou morte. Como evoluiu a protecção ao consumidor em 50 anos!
Ao mesmo tempo, esta notícia fez-me reflectir sobre a venda de produtos que colocam riscos aos consumidores, o que está relacionado com o filme Michael Clayton, sobre o qual deambulei um pouco no último post. Há 50 anos, as empresas vendiam produtos de baixo valor mas que podiam implicar elevados custos para quem os usava. Esta falta de escrúpulos é também assustadora, pela falta de proporcionalidade entre os lucros de quem vende 1 kettle e o risco de quem a compra. Julgo que neste caso não se aplica o "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena". Quando se fala de corporate social responsability, não deveriamos estar a falar de um extra, mas de um requisito mínimo.
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e fico por aqui, senão daqui a um bocado renego toda a minha formação e proponho a abolição do "mercado".
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